Me formei em 2006 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fiz residência em Cirurgia Geral e, posteriormente, em Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hospital das Clínicas da FMUSP. Após o término da minha residência em 2011, me dediquei ao tratamento do Câncer do Aparelho Digestivo, atuando no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, sobretudo em Cirurgia Pancreática, uma área com procedimentos de alta complexidade em que o número de casos tratados tem impacto direto nas taxas de complicações dessas cirurgias. O estudo desses resultados é a minha linha de pesquisa dentro da Universidade e o tema do meu projeto de doutorado. Desde que iniciei meus estudos em Cirurgia Pancreática, grande parte da minha dedicação foi em cirurgia minimamente invasiva, ou seja, feita através de pequenos cortes, primeiramente por via laparoscópica e recentemente por meio de cirurgia robótica.
O tipo mais comum de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma, que corresponde a 90% do total de casos diagnosticados. Os sintomas dependem da região em que o tumor está localizado, mas, na maioria dos casos, é possível notar a perda de apetite e de peso, bem com a presença de icterícia, caracterizada pela coloração amarela da pele e da esclera.
O pâncreas localiza-se na região superior do abdômen, atrás do estômago, o que pode dificultar o diagnóstico da doença, que geralmente ocorre tardiamente, em estágios mais avançados.
Normalmente, os exames solicitados para o diagnóstico são exame de sangue, Ultrassonografia de Abdome, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada.
Algumas vezes é necessária biópsia para a confirmação do diagnóstico, principalmente quando o paciente for receber quimioterapia.
A obesidade e o tabagismo são os principais fatores de risco para câncer de pâncreas, portanto, dentre as medidas para evitar essa doença as principais são: não fumar e, principalmente, perder peso.
Alguns cistos no pâncreas também podem aumentar o risco de câncer e por isso devem ser acompanhados por especialistas, o que geralmente é feito através de exames de imagem, como a Ressonância Magnética.
As chances de cura estão relacionadas ao estágio da doença. Se descoberto em fase inicial, há chances de cura.
O tratamento do câncer de pâncreas é cirúrgico, feito através de cirurgias de alta complexidade em que se realiza a retirada do tumor. Quase sempre, os pacientes recebem quimioterapia após a cirurgia, o que aumenta a chance de sucesso do tratamento.
Mais recentemente, os pacientes com lesões mais avançadas, que antigamente não eram candidatos a ressecção, têm feito tratamento neoadjuvante, ou seja, antes da cirurgia, o que promove aumento das taxas de ressecabilidade destes tumores.
Essa doença não apresenta sintomas precoces, ou seja, nos estágios iniciais do tumor, o que causa dificuldade no diagnóstico precoce e pode interferir nas chances de cura. Os mais comuns são:
A cirurgia tem como objetivo a remoção do tumor com margens (a distância entre o tumor e o tecido normal) livres. O tipo de cirurgia depende da localização da lesão:
Tumores da Cabeça do Pâncreas: localização mais comum, exige uma cirurgia extensa e complexa, chamada Gastroduodenopancreatectomia (GDP), que exige a remoção de parte do estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas e parte das vias biliares.
Tumores da Cauda do Pâncreas: para essas lesões, é realizada pancreatectomia distal. Só a cauda do pâncreas é removida junto com o baço.
As cirurgias para tratamento do câncer do pâncreas podem ser realizadas de forma minimamente invasiva, ou seja, por pequenas incisões na pele, com uso da Laparoscopia, cirurgia realizada por vídeo, ou com auxílio do robô.
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Me formei em 2006 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fiz residência em Cirurgia Geral e, posteriormente, em Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hospital das Clínicas da FMUSP. Após o término da minha residência em 2011, me dediquei ao tratamento do Câncer do Aparelho Digestivo, atuando no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, sobretudo em Cirurgia Pancreática, uma área com procedimentos de alta complexidade em que o número de casos tratados tem impacto direto nas taxas de complicações dessas cirurgias. O estudo desses resultados é a minha linha de pesquisa dentro da Universidade e o tema do meu projeto de doutorado. Desde que iniciei meus estudos em cirurgia Pancreática, grande parte da minha dedicação foi em cirurgia minimamente invasiva, ou seja, feita através de pequenos cortes, primeiramente por via laparoscópica e recentemente por meio de cirurgia robótica.